O VII Congresso Baiano de Pesquisadores Negros acontecerá no período de 17 a 19 de julho de 2019, na Universidade Federal da Bahia, Pavilhão de Aulas Glauber Rocha (PAF III), Campus de Ondina, Salvador Bahia.

Em 2019, na sua sétima edição o CBPN constrói-se no interior de uma conjuntura  que exige a ampliação de reflexões e debates sobre a inserção qualificada das comunidades negras na sociedade brasileira em geral e baiana em particular. Sob tal aspecto, se faz premente o reconhecimento do caráter insurgente das produções negras afro-diaspóricas, como também  das possibilidades de mudança  social que tais produções geraram ou podem gerar no desenho de relações étnico-raciais na sociedade brasileira.

Assim, tendo como eixo temático “Políticas, saberes e tecnologias afro-diaspóricas: insurgências nas contemporaneidades negras”, o VII CBPN refletirá acerca dos modos de insurgências negras gestadas nos espaços da afro-diáspora que demandam a implementação de políticas públicas, a reinvenção dos saberes, dos modelos de reordenamento da ocupação dos territórios físicos/simbólicos, utilizando as tecnologias como forma de aproximação e diálogo.       

Ao reunir pesquisadoras e pesquisadores de diferentes áreas de conhecimentos e regiões da diáspora, este Congresso se impõe como um importante espaço de luta para sedimentação e ampliação de políticas reparatórias, de fortalecimento do diálogo entre universidade e os movimentos sociais, de apresentação de outras vias de produção de conhecimento, garantindo o debate imprescindível sobre as pesquisas, propostas e reivindicações apresentadas.

O evento constitui-se em ação conjunta da Associação Baiana de Pesquisadores Negros, da Universidade Federal da Bahia, da Universidade do Estado da Bahia, da Universidade Estadual de Feira de Santana, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, da Universidade do Sudoeste da Bahia, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro- Brasileira, dentre outras instituições, e tem como objetivo fomentar diálogos com pesquisadores e instituições de pesquisas nacionais e do exterior, intensificar a ampliação de debates, divulgar trabalhos realizados por intelectuais da afro-diáspora, bem como estimular e fortalecer a criação de redes de pesquisadores  negros.