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35 anos do Museu Afro-Brasileiro da UFBA
7 - janeiro - 2017 | 08:00 - 17:00
Em 7 de janeiro de 2017, o Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia (Mafro-UFBA) completa 35 anos de fundação. O Museu Afro-Brasileiro foi concebido na UFBA dentro de um projeto iniciado em 1974 para atender à demanda dos intelectuais do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO), por um equipamento museológico e pedagógico. Em 7 de janeiro de 1982 foi instalado por meio de um acordo entre os ministérios das Relações Exteriores e da Educação e Cultura do Brasil, o governo da Bahia, a Prefeitura Municipal de Salvador e a Universidade Federal da Bahia, sob a direção da professora Yeda Pessoa de Castro, que também estava à frente do CEAO.
A instituição foi pioneira na Bahia e no Nordeste e surgiu como espaço para pesquisa, defesa e divulgação de temas relacionados à interlocução com países africanos, a diáspora e a comunidade negras. Além disso, o Mafro carrega a vocação de “lançar um olhar de reencontro sobre a África e demarcar questões da comunidade negra na Bahia e no Brasil.
O museu dispõe de uma coleção de peças de origem ou de inspiração africana, ligadas aos aspectos culturais, trabalho, tecnologia, arte e religiões. No acervo há objetos da cultura material africana que foram doados ou comprados pelo antropólogo Pierre Verger em viagem à África, e também materiais da cultura brasileira e afro-religiosa, incluindo um conjunto de talhas em cedro de autoria de Carybé, 27 painéis representando os orixás do candomblé da Bahia, peças doadas por terreiros do Recôncavo e relíquias do Afoxé, Ylê e Cortejo Afro.
O MAFRO está instalado no edifício da Escola de Medicina da UFBA, localizado no Terreiro de Jesus, no Centro Histórico de Salvador e pode ser visitado de segunda às sextas, de 8h às 17h e aos sábados, das 10h às 17h.