O Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia – MAFRO recebe a professora Yeda Pessoa de Castro para conferência de abertura do ciclo comemorativo pelos 35 anos de sua criação, no dia 26/01, a partir das 16h30, no Largo do Terreiro de Jesus – Centro Histórico de Salvador. O evento é aberto ao público.

Etnolinguista e professora aposentada da UFBA, Yeda Castro foi a primeira diretora do MAFRO. Atualmente é consultora técnica e professora na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), onde atua como dirigente fundadora do Núcleo de Estudos Africanos e Afro-brasileiros em Línguas e Culturas (NGEALC). É doutora em Línguas Africanas pela Universidade Nacional do Zaire, consultora técnica em Línguas Africanas do Museu da Língua Portuguesa na Estação da Luz, em São Paulo, e membro da Academia de Letras da Bahia.

MAFRO

Com uma programação aberta ao público em geral, o MAFRO tem buscado valorizar, preservar e divulgar as culturas africanas e da diáspora como um espaço de identidade e memória da população afro-descendente na Bahia. Atualmente é coordenado pela museóloga Graça Teixeira.

Com a intenção de contribuir para a construção de uma educação fomentadora das relações étnico-raciais positivas, o museu desenvolve atividades de pesquisa, ensino e extensão universitária para difundir e socializar as informações oriundas do seu acervo por meio de cursos, exposições temporárias e publicações, além de painéis de debates e conferências.

O MAFRO tem cumprido sua função de educação inclusiva à cultura contemporânea a partir de aspectos afro-brasileiros. A ordem é ampliar e melhorar as nossas relações sociais. É um espaço que busca preencher uma lacuna no âmbito das discussões em torno das africanidades e suas vertentes na Bahia ao longo desses 35 anos.