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Seminário Habitar Resiliente
18 - julho | 08:30 - 12:30
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Seminário Habitar Resiliente convida a refletir sobre interdependência rural-urbana
No próximo dia 18 de julho, quinta-feira, de 8h30 às 12h30, o Auditório 1 da Faculdade de Arquitetura irá sediar o Seminário Habitar Resiliente. O seminário é aberto ao público e encerra o ciclo de quatro oficinas do projeto de extensão “Habitar Resiliente em Áreas de Transição Rural-Urbana” junto à comunidade de Monte Gordo, Camaçari, Bahia, realizado por meio da Ação Curricular em Comunidade e Sociedade (ACCS) ARQB32 – Caminhos de Convergência Socioecológica: saberes, projeto e prática”, em conjunto com a disciplina da pós-graduação PPG-AU015 -Tópicos Especiais e da graduação ARQC83 – Imersão em Extensão III, realizadas pelas professoras Heliana Mettig, Nayara Amorim e Camila Sant Anna, da Faculdade de Arquitetura, e Andréa Ventura, da Escola de Administração.
Quando? 18.07.2024 (quinta) das 8h30 às 12h30
Onde? Auditório 1 da Faculdade de Arquitetura da UFBA
* A comunidade trará produtos para uma pequena Feira de Agricultura Familiar
Objetivos: apresentar os resultados co-desenvolvidos entre estudantes e comunidade para o fortalecimento da Rede Rural Agroecológica de Camassary sobre alternativas de habitar mais resilientes em áreas de transição rural-urbana na RMS.
Público: estudantes, professores, pesquisadores, membros da Rede Rural, apoiadores, associações, co-agricultores da CSA, gestores e interessado(a)s na temática.
Apoio institucional: UFBA, FAUFBA, EAUFBA, PROEXT, ACCS, PPG-AU/FAUFBA.
Realização: Grupo @socio.eco.logicas; LabHabitar, PPG-AU/FAUFBA; GpS/EAUFBA, Rede Rural Agroecológica de Camassary.
As oficinas, precedidas de aulas preparatórias junto aos alunos de graduação e de pós, tiveram como foco principal refletir sobre as áreas de transição entre o rural e o urbano de Camaçari. Os participantes conheceram os diferentes modos de vida existentes nos subterritórios de Camaçari, a partir de uma roda de conversa com as comunidades quilombolas, indígenas e de agricultores locais. Por meio de uma abordagem socioecológica que visualiza cenários de convergência do habitar – produzir – preservar, todo o projeto foi guiado por metodologia testada inicialmente por professora Heliana Mettig na ACCS ARQB32, distribuindo os módulos de aprofundamento entre Fundamentos, Saberes, Projeto e Prática. Tratou-se de uma oportunidade para a construção coletiva de conhecimentos e de troca de experiências sobre as formas alternativas de habitar áreas de características rurais no meio urbano, que comprovam a coexistência entre o habitar, a produção de alimentos, a preservação do ambiente e a sustentabilidade econômica das famílias que vivem da Agricultura Familiar.
Visando possibilitar maior participação nas oficinas, tendo como foco o fortalecimento da Rede Rural Agroecológica de Camassary, estas foram realizadas em territórios distintos, como: o Colégio Estadual de Monte Gordo, o Centro SUAF (Centro Avançado de Sustentabilidadade da Agricultura Familiar), localizado no Sítio Agro Triunfante, a Associação de Pescadores e Agricultores de Cancelas (AgroCancelas) e, o Condomínio Ecológico Vila Natureza Viva, todos localizados em Camaçari, Bahia. O projeto possibilitou a reunião de uma diversidade de participantes, incluindo membros de associações, cooperativas, agricultores, indígenas, quilombolas e demais apoiadores da comunidade local, proporcionando o reconhecimento das diferentes formas de habitar os subterritórios de Camaçari. Tão diversos quanto os participantes da comunidade foram os próprios estudantes, oriundos de cursos como Arquitetura e Urbanismo (graduação e pós), Administração (pós) e Bacharelados Interdisciplinares em Artes, Ciência &Tecnologia e Saúde (graduação). Como uma das devolutivas à comunidade, foi co-desenvolvida a ideia de um projeto multiplicador de uma estufa de mudas, adotado pela Rede Rural como tecnologia social reaplicável pelas comunidades de caracteristicas rurais, que tem enfrentado a acelerada expansão urbana nas áreas de transição rural-urbana.
Essas oficinas vivenciais permitiram a ampliação de saberes sobre as práticas socioecológicas que beneficiam não apenas as gerações presentes, mas também as futuras. Possibilitou, e,specialmente, a conexão entre os integrantes da Rede Rural e seu fortalecimento enquanto estrutura dinâmica de apoio coletivo para a produção de alimentos saudáveis, visando a autonomia e a soberania alimentar das populações na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Agradecemos e aguardamos confirmação da divulgação,
Professoras Heliana Mettig, Andrea Ventura, Nayara Amorim e Camila Sant’Anna.